De vez em quando na vida, retornamos a uma pergunta básica: qual a nossa vocação, nossa missão, nosso caminho profissional?
É uma pergunta bem adolescente, de alguém que vai para a faculdade, mas ela retorna de tempos em tempos para assombrar boa parte dos profissionais. Será que aquilo que estou fazendo é aquilo que me realiza? O que quero da minha vida? Responder com base na experiência, na realidade, é importante. Uma forma de fazer isso é listar as coisas que fizemos, incluindo atividades remuneradas e não remuneradas, e depois classificá-las no seguinte gráfico:
É uma pergunta bem adolescente, de alguém que vai para a faculdade, mas ela retorna de tempos em tempos para assombrar boa parte dos profissionais. Será que aquilo que estou fazendo é aquilo que me realiza? O que quero da minha vida? Responder com base na experiência, na realidade, é importante. Uma forma de fazer isso é listar as coisas que fizemos, incluindo atividades remuneradas e não remuneradas, e depois classificá-las no seguinte gráfico:
Aquilo que tiver alta remuneração e alta satisfação é uma
realização, que pode ensiná-lo muito sobre aquilo que você deve fazer
profissionalmente.
Aquilo que dá alta satisfação mas baixa remuneração é um hobby, e se você confundir isso com uma realização pode retirar o foco de sua vida profissional. Porém, hobbies são saudáveis e trazem alegria à vida. Lembre-se de uma coisa: um hobby é uma coisa que você paga para fazer.
Aquilo que remunera você mas que você não gosta de fazer é prostituição (ou um tipo de prostituição, já que é algo que você faz somente pelo dinheiro), e não deve ser a base de sua vida profissional, embora possa ser uma necessidade ocasional.
E aquilo que não dá satisfação nem remunera bem é exploração: fique longe disso!
Aquilo que dá alta satisfação mas baixa remuneração é um hobby, e se você confundir isso com uma realização pode retirar o foco de sua vida profissional. Porém, hobbies são saudáveis e trazem alegria à vida. Lembre-se de uma coisa: um hobby é uma coisa que você paga para fazer.
Aquilo que remunera você mas que você não gosta de fazer é prostituição (ou um tipo de prostituição, já que é algo que você faz somente pelo dinheiro), e não deve ser a base de sua vida profissional, embora possa ser uma necessidade ocasional.
E aquilo que não dá satisfação nem remunera bem é exploração: fique longe disso!
Há uma razão pela qual aquilo que você fez se encaixe em uma
dessas categorias. Realizações normalmente são demandas importantes do mercado
(da sociedade) por algo que você faz bem. Hobbies podem não ser tão demandados,
ou podem ser coisas que você gosta de fazer mas não faz tão bem a ponto de alguém
pagar (bem) por isso. Neste caso, você pode melhorar a qualidade do que faz e
transformar um hobby em uma realização, mas às vezes há, também, razões para
você não fazer bem uma coisa que você (supostamente) gosta tanto: talvez você
não goste tanto assim. Gosta, mas não a ponto de passar o dia inteiro fazendo
isso, estudando isso, se dedicando sobre isso, perdendo o sono sobre isso.
Gosta, mas não é sua alma. É um hobby.
Depois que você listar as coisas que fez e colocá-las no
gráfico acima, identifique aquilo que é realização (alta satisfação e boa
remuneração). Então, faça uma tabela listando cada realização (nas colunas) e
os atributos necessários (nas linhas) assim:
Realização 1
|
Realização 2
|
Realização 3
|
Realização 4
|
Total
|
|
Qualidades/atributos
|
|||||
Atributo 1
|
x
|
x
|
2
|
||
Atributo 2
|
X
|
x
|
2
|
||
Atributo 3
|
x
|
X
|
x
|
X
|
4
|
Conte o número de vezes que cada atributo aparece, e aí
escolha aqueles mais comuns. Essas são suas competências e as características dos
trabalhos que podem lhe trazer satisfação: você é bom nessas coisas e o mercado
(a sociedade) estão dispostos a pagar por isso.
E os seus hobbies? Poxa vida! Os hobbies! Continue com eles,
mas a não ser que tenham uma demanda clara do mercado e que você possa (e
queira de verdade) desenvolver as competências necessárias, deixe-os lá na condição
de hobbies. Nem tudo precisa ser trabalho!
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